Pênalti perfeito - no ninho da coruja

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Gata de laboratório - 4

Tessa Dunlop é formada em história pela Oxford University, atualmente faz mestrado sobre "Imperialismo e Cultura". Apresenta diversos programas de rádio e TV para a BBC, além de participar em diversos programas especiais do The History Channel.

Não é bem a história da loira burra

Os americanos têm uma expressão para designar "mulher estonteante, mas não muito brilhante": "bimbo" (calcado no italiano, "bambino" - "garoto" -, vai entender - ok, homens são meio burrinhos, mas não "estonteantes"). No Brasil, popularizou-se a expressão "loira burra" (especialmente depois de um hit homônimo de Grabriel, o Pensador, mas no inglês também há a "dumb blonde" (expressão que foi alvo de brincadeira em "Legally Blonde".

Um efeito das mulheres estonteantes - não necessariamente "bimbos" - sobre nós, homens, foi bem captado na música "Garotos II - O outro lado" de Leoni (não confundir com "Garotos" de Leoni e Paula Toler. Kid Abelha e os Abóboras Selvagens. 1985. Educação Sentimental. WEA.): "Garotos como eu/Sempre tão espertos/Perto de uma mulher/São só garotos". Mulheres bonitas nos emburrecem?

Um estudo parece confirmar essa alegação tão lugar comum: Karremans, JC et al. 2009. Interacting with women can impair men’s cognitive functioning. Journal of Experimental Social Psychology 45(4): 1041-4. Para notícias sobre o estudo: em inglês, em português.

Bem, não me importo de perder meus últimos pontos de QI com uma Megan Fox ao meu lado.